Ontem eu tive um sonho
Um sonho que me fez delirar
Eu tocava sua boca
E a começava beijar
Reflexões Internas
Ecos mentais frágeis apodreceram
Pela monotonia implacável do tempo e espaço
Os pensamentos cansados cederam
Onde os sonhos pulverizados dão lugar ao cansaço
Felicidade ilusória
A dualidade, o temer da escolha
A incapacidade do fraco
De sair de sua bolha
De enxergar macro
Apenas me ame
Me ame como palavras ardentes em frases românticas.
Me ame como dedos enfeitando as teclas de um piano.
Alma cinza
Cinza. Sim, não, sim e não.
Neutro ou não, claro ou não. Sim, talvez.
Nem branco, nem preto.
Claro é não, escuro não é.
Revolta rebuscada
Em tua boca há democracia
Há ditadura
Esquece a sensualidade da língua
Que apazigua a carne nua e pura
Desce, se afoga nas dobras
Rompa as ataduras.
Sobre um oceano de azul marinho
Sobre um oceano de azul marinho
Uma forte tempestade fez uma fúria.
As águas, sendo transformadas em espuma.
As ondas confiantes, pelo que elas não poderiam saber
Eight e as lembranças
Sua cara de sono
E cabelos curtos
Pálida e sem dono
Belos olhos negros
Reflexo Virtual
No reflexo do monitor
O medo diário acanhado
É o ódio refletido da dor
Anônimos sadios e perfeitos
Com complexo de mau perdedor
Rapsódia da mulher que amo
Blasfêmia considerável, mas não em vaidade
Desgastou minha anatomia consumida de apatia
Sua humanidade tornou-se meu centro de gravidade
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