O medo diário acanhado
É o ódio refletido da dor
Anônimos sadios e perfeitos
Com complexo de mau perdedor
A capacidade de se esconder
É o triunfo da tela
Escondem rostos de amargura
E almas jazidas em mazela
Apreço ao mundo virtual
É a decepção de olhar a janela
Certezas rudes infindáveis
Contidas em retóricas perfeitas
Calafrios constantes e suprimidos
Longe da realidade, anti suspeitas
Digitam… humanos deprimidos
Camuflados em quartos, espreitas
Nas memórias, predominam tristezas
Nas frases virtuais, glórias
Oriundas de mentes sem grandezas
O destino da negativa egrégora
É o elemento do teclado
De vitórias egocêntricas
Brada… o não amado
(das vivências virtuais sem nexo)
Programador, sonhando em ser escritor e falhando em ser humorista.