Pela monotonia implacável do tempo e espaço
Os pensamentos cansados cederam
Onde os sonhos pulverizados dão lugar ao cansaço
Ao respirar, com meus poros palpitantes,
Contemplo com íris azuis o vazio.
Contido nas tristezas internas
E na imensidão de um lugar sombrio.
Nada mais beija a minha boca carente
E mergulha em meu corpo trêmulo,
O padrão não me atrai nem nada decente.
Nem sempre escrevo tudo aquilo que sinto, mas sempre sinto tudo aquilo que escrevo.